Que árvore somos?

Emocionei-me!
Uma imagem vale mais que mil palavras.
Há vários dias um pensamento vem remoendo em minha mente e não aguentei, tive que escrever este texto.
O número de animais de estimação aumentou consideravelmente nas últimas duas décadas. Os milhões gastos neste nicho de mercado é expressivo, na casa de nove dígitos no mundo.
Creio que muitos de nós já pensamos: com tantas crianças necessitando de assistência e proteção, e as ações humanitárias sendo dever de governos e de cidadãos, quanto gastamos com ‘bichos’...
Minha emoção inicial se deve a que acabo de compartilhar um vídeo recebido no meu face cuja url é https://www.youtube.com/watch?v=rWoEPDlfQWI onde um caminhão liberta milhares de aves de uma só vez. E elas voam, voam rápido, imagino que com medo de que a grade se fechasse, e depois revoam sobre o automóvel em busca da amplidão.
Outro vídeo que recebi no face e compartilhei foi o de um grupo socorrendo um cão que teve as duas patas amputadas numa linha de trem, operado, tratado e ‘ressuscitado’ pelo amor de seus benfeitores.
Outro foi o de uma atora mirim, url é https://www.youtube.com/watch?v=kD0-SEBzLJU .
Aí... aqui estou!...
Realmente emocionado.
Todos somos irmãos - disse o Cristo. O que fizerdes a um destes mais pequeninos é a mim que o fazeis.
Outras religiões, filosofias do mundo, também têm seus artigos de amor.
Que fazemos nós?
Se se conhece a árvore pelo fruto, que árvore somos?
Não importa se auxiliamos aos animais, que sentem em um nível que desconhecemos - veja o astrofísico Neil deGrasse Tyson, url https://www.youtube.com/watch?v=rc-4Jei5lpQ , para sairmos de um nível ‘religioso’ de sensibilidade – se somos solidários com as natureza ou com os homens, o que precisamos é agir!
Que mundo queremos para nós, para os nossos filhos e netos?
Sejamos ‘humanos’ de verdade.
Façamos ao 'outro' o que desejamos que o 'outro' nos faça.
Uma perguntinha: — quem é o outro do outro?
Alguém poderá dizer que escrevo de religião.
Não, creio que o Cristo foi muito além do que fizemos dele. Ele ensinou um código de ética, de vida, de comportamento que é bom para quem o pratica.
Já tentamos todos os sistemas de governo, os ‘ismos’ que não conseguiram mudar o mundo.
Nós não tentamos, de verdade, o Cristianismo. Não estou dizendo sobre dominação de religião alguma, mas do bem, do amor.
Qual é a regra do Cristo?
Qual é a regra que exigiam que Francisco de Assis escrevesse? Quem exigia? Qual 'regra' ele seguia?
2.000 anos, ufffffff... ainda bem que já passou tanto e chegamos até aqui.
Vamos amar!
É isso, o amor é benigno e não sou eu quem digo, mas o ‘homem’ das gentes.
Está chegando o tempo de amar indistintamente, não estou dizendo que é fácil, mas que está aí, está.
Que árvore somos?